terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mas de Ti preciso, como antes,

De Ti, Deus, que amaste os errantes;

E como, nem mesmo nos piores tur­bilhões,

Eu —à roda da vida,

Multiforme e multicolorida,

Atordoadamente absorto— errei meu alvo, para abrandar Tua sede,

Então toma e usa a Tua obra!

Conserta toda falha que sobra,

As distorções da matéria, as defor­mações do alvo!

Meus momentos estão em Tua mão:

Arremata o vaso segundo o padrão!

Que os anos revelem os jovens, e a morte os dê por consumados.

Herbert Lockyer.

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